Oráculo

Ecoar Sintropia
No campo, o trabalho segue entre os produtores da agricultura familiar, responsáveis por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Ademar Ludwig, um dos coordenadores do grupo gestor da rede Armazém do Campo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que o trabalhador camponês não vai parar a produção, mas ressalta os desafios logísticos que podem surgir durante a crise da pandemia.
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“Os agricultores não vão parar sua produção. Os nossos camponeses continuam sua vida normal, mantêm seu planejamento. O que nos preocupa é que, infelizmente, a logística ainda é muito concentrada no país. Uma corrida desenfreada dos grandes supermercados, por exemplo, poderia causar atraso em entregas, porque nós dependemos de um transporte quase 100% rodoviário e controlado por grandes empresas. Mas não seria um atraso de mais de cinco dez dias, como mostra a nossa experiência nos armazéns do MST. No nosso caso, a gente se planejou, os armazéns do MST estão preparados”, garante.
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“A produção de alimentos, a partir da produção camponesa, da agricultura familiar, da agricultura quilombola e indígena, se mantém no Brasil. Nós temos um país continental , com períodos e momentos de plantio diferentes. Nesse sentido, nós temos regiões que estão em plena colheita, regiões que estão se preparando para o plantio e regiões que vêm saindo de uma seca violenta, como é o caso de alguns lugares da região sul. Essa é a hoje a situação produtiva do campesinato. Nós temos que fazer esse alimento chegar à mesa do povo, e essa é hoje nossa principal preocupação”, diz a representante dos pequenos produtores.
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Imagem de Genildo.
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